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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Vinho à mesa


Usar a taça certa para apreciar um vinho conforme suas características torna a degustação da bebida muito mais prazerosa. As formas e os materiais com os quais são fabricadas e até mesmo a maneira como seguramos as taças de vinho influenciam na aparência, no odor e no sabor da bebida.
Há regras também para a disposição correta das taças sobre a mesa. Veja a seguir as dicas dadas por especialistas para não errar na hora de organizar reuniões e receber seus amigos.

Apaixonados por vinhos no mundo inteiro ajudaram a desenvolver diversos modelos de taças buscando intensificar a percepção de aromas e sabores da bebida. O resultado foi a criação de taças específicas cujas formas levam em consideração as características de cada tipo de vinho.
Rodolfo Chaves, sommelier da empresa Casa Flora Importadora, que atua no setor de importação e distribuição de vinhos e alimentos, explica a relação entre o formato da taça e a degustação do vinho: "Dependendo da estrutura do vinho e de sua riqueza de aromas e sabores, seu contato com o oxigênio resultará em efeitos diferentes relacionados ao diâmetro da taça. Isso se chama oxigenação da bebida e tem como consequência a liberação de aromas e abertura de sabores. "
Outro aspecto a ser observado, segundo Rodolfo, é o contato entre a bebida e as papilas gustativas. A forma da taça influencia diretamente na maneira como "despejamos" o vinho na boca e, consequentemente, em qual das diferentes partes de nossa língua o líquido atingirá primeiro. Isso faz com que alguns sabores do vinho se destaquem primeiro, modificando assim a percepção de seu gosto.
As taças de vinho mais populares
Agni Melo, sócia da empresa Arte de Arrumar e especialista em Comportamento, Etiqueta Social e Empresarial, explica que os modelos variam de acordo com o tipo do vinho (espumante, tinto, branco, Porto) e a composição do mesmo (taninos e aromas). Segundo Agni, os modelos mais usados à mesa normalmente são as taças:
Para vinhos espumantes: em formato de tulipa, são estreitas e altas para que a espuma possa expandir sem derramar.


Para vinhos tintos: são arredondadas e sua abertura é maior para que a bebida entre em contato com uma superfície maior da boca.

Para vinhos brancos: são menores que as taças para vinhos tintos e também possuem aberturas largas para que o vinho tenha maior contato com o ar atmosférico e libere seus aromas.

Dispor corretamente os utensílios à mesa não é uma questão apenas de elegância e etiqueta. Os utensílios ficam dispostos de modo a facilitar o uso. "Os destros têm maior coordenação com a mão direita, portanto empunham a faca com maior habilidade com essa mão, o que determina o posicionamento da faca sobre a mesa. Os utensílios que requerem menor destreza ficam à esquerda", diz Agni Melo, demonstrando o aspecto prático da organização.

Segundo o sommelier Rodolfo Chaves, é possível até mesmo decifrar o que será servido e qual será a sequência dos pratos, apenas analisando a disposição dos talheres e taças sobre a mesa.
Portanto na hora de arrumar a mesa é importante seguir a ordem em que os pratos serão servidos. A taça de água, por exemplo, deve ficar à direita. Em seguida, devem vir, sucessivamente a taça do espumante, a taça para vinho branco e, finalmente, a taça utilizada para tomar vinho tinto. "Mas, se o prato que combina com o tinto for servido antes do prato que harmoniza com o vinho branco, é bom inverter a ordem.", ensina Caroline Michel, gerente da empresa AW Comunicação especializada em treinamentos em comunicação e etiqueta.
Caroline lembra ainda que as taças ideais para vinhos são aquelas feitas de vidro transparente ou cristal. "É muito importante que na hora do consumo as pessoas consigam visualizar a bebida".
Os especialistas afirmam que a maneira correta de segurar a taça de vinho é pela haste, sem tocar no "corpo" da taça para evitar que o calor liberado pelas mãos altere a temperatura da bebida.


Dicas para servir vinho em ocasiões formais
O sommelier Rodolfo Chaves aconselha recepcionar os convidados com um vinho espumante tipo Cava, Champagne ou Prosecco. Depois, quando for servir a entrada, é hora do vinho branco que combina melhor com folhas e queijos macios. Já o prato principal, carnes vermelhas ou pastas com molho vermelho harmonizam com os vinhos tintos. No final, sobremesas de chocolate, frutas secas ou frescas devem ser acompanhadas por um cálice de vinho do porto.
Caroline Michel atenta para a maneira correta de servir a bebida aos convidados: "Uma das dicas mais importantes ao servir o vinho é nunca encher a taça, pois isso tira a elegância do momento". Ela também aconselha a agitar uma pequena quantidade da bebida na taça, para verificar se há algum cheiro ruim, que pode ser de mofo ou vinagre, e erguer a taça contra a luz para ver se não existe nenhum corpo estranho na garrafa: "Sempre antes de servir o vinho, seja em casa ou em outras ocasiões, é fundamental verificar se a bebida está boa ou não".
Já a especialista em etiqueta Agni Melo frisa a importância de harmonizar o vinho com o prato a ser servido em um jantar formal em casa: "É relevante dar atenção à qualidade da bebida. O vinho não precisa ser caríssimo, e sim ter sabor agradável".
Para saber mais, leia também a arte de harmonizar vinho e comida.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Saúde - Bisfenol

Você conhece o Bisfenol?
Não? Peraí...
Vou te apresentar, então, senta pq o trem é forte:


O que é bisfenol-A (BPA)?
O bisfenol-A é um produto químico usado na fabricação de plásticos. O BPA também é utilizado no revestimento interno de quase todas as latas de alimentos e bebidas, inclusive em latas de fórmula para bebês.
Por que o bisfenol A é usado em recipientes de comidas e bebidas?
Porque ele é transparente, forte, leve e duradouro e torna o plástico mais resistente a rachaduras. O revestimento de BPA usado no interior de latas de comida e bebida evita que as latas enferrujem.
O contato com o bisfenol-A traz riscos à saúde?
Nos últimos 10 anos, estudos com animais realizados em laboratório sugeriram que quantidades mesmo muito pequenas de bisfenol-A podem ser prejudiciais para a saúde, afetando principalmente o desenvolvimento de bebês e crianças pequenas.
Quais são os possíveis perigos do bisfenol-A para a saúde?
Os perigos incluem alterações no desenvolvimento do sistema nervoso do bebê (função da glândula tiroide e crescimento do cérebro); mudanças no comportamento e no desenvolvimento do intelecto (hiperatividade e agressividade). O bisfenol-A também foi associado à obesidade, problemas cardíacos, diabetes, câncer, puberdade precoce e tardia, abortos, infertilidade e anormalidades no fígado. Pesquisas já associaram o químico a problemas sexuais em homens, como a diminuição da qualidade e da quantidade de esperma.
Como estamos expostos ao bisfenol A?
Bebês e crianças: há duas formas mais comuns de contato com o BPA:
1 – O BPA pode ser transmitido para criança através do consumo de alimentos ou bebidas acondicionadas em plástico, como mamadeiras, copinhos, pratinhos e talheres. É importante salientar que o aquecimento da mamadeira leva a um maior desprendimento do bisfenol-A, no entanto, em mamadeiras de plástico a migração vai acontecer independe dela ser aquecida ou não.
2. O BPA também pode migrar de latas, como as de leite em pó, e assim ser ingerido pela criança. É cientificamente comprovado que o bisfenol-A passa pela placenta e a contaminação do feto ocorre sempre que a mãe ingerir um produto que esteve em contato com o químico.
Adultos: Pela ingestão de alimentos ou bebidas provenientes de latas, recipientes plásticos usados para guardar alimentos na geladeira, garrafas (squeezes) e garrafões.
Como evitar o contato com o bisfenol A?
- Consuma frutas e hortaliças frescas. Ao comprar conservas prefira as de vidro.
- Não aqueça comidas ou bebidas em recipientes de plástico.
- Rejeite qualquer recipiente de plástico que estiver velho, gastou ou turvo. Isto inclui garrafas d’água. Para acondicionar alimentos prefira os de aço inox, cerâmica ou vidro.
Como proteger o meu bebê do bisfenol A?
- Evite ingerir bisfenol-A se estiver grávida ou em fase de amamentação;
- Dê leite materno;
- Prefira mamadeiras de vidro ou que tenham o selo BPA free.
Agora conheça essa iniciativa muito bacana do O Tao do Consumo:

Me chamo Fernanda, e junto com a tradutora e pesquisadora Fabiana Dupont escrevo o site O Tao do Consumo e o blog Jornada aos Restos do Mundo, que discutem o meio ambiente a partir do consumo e a geração de lixo, dando atenção especial às embalagens. Como mãe de duas meninas, de 4 e 1 ano, tenho me dedicado bastante a pesquisar sobre o bisfenol. O Tao e o blog são independentes e surgiram de uma preocupação nossa com a saúde (em especial das crianças) e o meio ambiente.
O bisfenol-A é usado na fabricação do plástico. Segundo pesquisas, pode provocar puberdade precoce, câncer, alterações no sistema reprodutivo e no desenvolvimento hormonal, infertilidade, aborto e obesidade. Por conta disso, já foi banido da Dinamarca, Canadá e Costa Rica. Na França, o projeto de lei de proibição do bisfenol-A já foi aprovado no senado e aguarda a passagem para a próxima instância. Nos Estados Unidos, vários estados e cidades já proíbem o uso do químico em produtos infantis. Mas e o Brasil?
Por aqui, a Anvisa continua liberando o uso de bisfenol na fabricação de mamadeiras, copinhos, pratinhos e brinquedos. E é por isso que criamos esse selo. Queremos, assim como foi no Canadá, a partir de uma revolução feita por mães, pedir a proibição do bisfenol nesses produtos.
Se você, assim como nós, quer seu filho livre de bisfenol, ajude a divulgar esse selo. Participe da campanha colocando o selo (imagem acima) em seu blog.
Para aderir a campanha, basta publicar informações sobre o detestável e abominável bisfenol em seu blog, junto com o selinho. Vamos lá?!