Receba os convidados!... e deixe os detalhes por nossa conta!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Estilo - A quantidade certa!

Eu adoro atos de 'servir' e isso inclui todo o ritual dos vinhos porque é agradável de ver, de sentir o aroma e principalmente de sentir o sabor deles. E, claro, tudo depende de bons copos. Copos de vinho pra se ter em casa podem ser de vidro ou de cristal, seja qual for a sua opção, saber servir e tudo de bom. A delicadeza do cristal e a transparência do copo fazem toda a diferença nesse ritual gostoso que é apreciar a cor, o aroma e o sabor do vinho, seja ele tinto, branco ou um espumante. Mas e aí? Qual quantidade é a certa para encher os copos?




PARA VINHOS TINTOS
O ideal é encher o copo de vinho tinto até, no máximo, um terço da taça. A imagem ilustra adequadamente uma quantidade agradável. É necessário que se possa movimentar o vinho sem entorná-lo com a intenção de abrir seu aroma e, por isso, o copo é enorme - esse é um copo Bordeaux - e a quantidade de vinho é pequena.
PARA VINHOS BRANCOS
Copos de vinho branco devem ser enchidos até a metade. Eles são bem menores que os de vinho tinto porque precisam ser consumidos mais rápidos para manter sua temperatura que é mais baixa.
PARA VINHOS ESPUMANTES
Os copos ou taças de vinho espumante devem ser enchidas até cerca de três quartos de seu volume. A bebida é servida sempre muito gelada e tem seu aroma e sabor valorizados por taças tipo flauta - chamadas flûte.

Nuca coloque as taças para gelar.











Estilo - Um copo para cada bebida!

Copo não é tudo igual!
Cada um serve para um tipo específico de bebida, para que ela possa ser apreciada adequadamente.
O tamanho, o formato, a espessura, mais bojudo, mais estreito, haste alta, haste baixa… Enfim, o desenho de cada copo é feito, em princípio, sob medida para o tipo de bebida que nele será servido. O ideal é que se respeite estas características e que cada bebida seja servida naquele copo que seja o apropriado, que valorize as particularidades desta bebida, realçando as suas qualidades. Entretanto, como heresia em bar termina onde começa o gosto pessoal de cada um, não será nem um pecado mortal lançar mão da criatividade, ousadia e diversão para se quebrar alguns mandamentos do manual, seja lá qual for.
Seguem abaixo:
Copo Americano : conhecido como copo popular. Servido para tomar cerveja em bares populares e padarias.
Baloon, Brandy Snifter ou Copo de Conhaque : o nome é uma alusão ao ato de se inalar aromas do conhaque e outros brandies. Tradicionalmente este copo tem a haste curta (ou não tem) e o bojo arredondado de modo que a palma da mão possa aquecer o copo e assim desprender o aroma. Atualmente os brandies também podem ser consumidos com gelo, já comum nos Estados Unidos. Neste caso, o copo mais apropriado seria um On-the-Rocks.
Caneca de Chopp : as mugs disputam com as tulipas a preferência dos bebedores de chopp. Muitas vezes são armazenadas em congeladores e existem nos mais diversos formatos e tamanhos, sendo algumas gigantescas, utilizando principalmente em festivais.

Coquetel ou Martini : a tradicional taça de coquetel é imprescindível em qualquer bar. A sua sofisticação e elegância ímpar contrasta com uma silhueta de linhas retas e sóbrias. Traduz todo o glamour dos anos de reinado dos coquetéis clássico. Serve coquetéis gelados (mas sem gelo), não combina muito bem com decorações mais vistosas e nem com canudos, mesmo que cortados. Triangular e pequeno, já que a bebida de seu interior não pode ser ingerida em grandes doses.

Coffee Mug : também chamado de toddy ou caneca para hot drinks. É usada especificamente para coquetéis quentes.
Cordial, Pony ou Cálice de Licor : servido após as refeições, dada sua ação reconhecida digestiva, pede um copo pequeno que receba apenas alguns goles da bebida, que é sempre bem doce. prediletos da clientela que gosta dos restaurantes. Existem nos mais diversos formatos.
Flute : esta taça alta, fina e elegante, que tem o formato parecido com o de uma flauta, substitui a antiga taça de champagne justamente por reter por mais tempo a efervescência da bebida. Os vinhos espumantes também são servidos no mesmo tipo de taça.

Highball : é o tradicional copo long drink. Para servir bebidas destiladas ou coquetéis refrescantes com bastante gelo, água, refrigerante ou suco. Os mais esguios são chamados de collins.
Hurricane : feito sob medida para servir coquetéis tropicais e refrescantes. Combina com as mais extravagantes decorações e pode ser substituído pelo baloon, em algumas situações.
Margarita : específico para servir o coquetel do seu nome, principalmente se for frozen. Em alguns copos a haste tem o formato de um cacto.
Old Fashioned : clássico para servir whisky puro ou com gelo, também muito usado para coquetéis.
On-the-Rocks : também conhecido como double-old-fashioned. Tem um formato mais apropriado para servir bebidas com gelo, conforme sugere também chamado de double old-fashioned, tem um formato mais apropriado para servir bebidas com gelo, conforme sugere o seu nome.
Em geral, de 350 ml.
Pilsener ou Copo de Cerveja : semelhante ao copo tulipa, no entanto mais alto e com design mais sofisticado. Com base curta para evitar que a bebida esquente.
Rocks : variação do on-the-rocks e old-fashioned. Têm se popularizado no país com a proliferação de redes de restaurantes americanos.

Sherry : o mesmo que xerez. Copo usado para servir vinhos fortificados. Além do xerez, o madeira e o vinho do porto. Também pode substituir o copo do tipo cordial para servir licores ou ainda grappa.
Shot : típico copo de cowboy americano e é também chamado de yankee shot. Serve bebidas sem gelo e geralmente puras, mas também pode-se prepara coquetéis em camadas neste pequeno copo. O seu similar brasileiro é o copo de pinga, muito popular em cachaçarias, botecos e padarias.
Tulipa : este copo e a caneca são a preferência para se beber chopp. Muito popular no Brasil, é encontrada em quase todos os bares.
Tumbler : chamado de cooler, é o tipo de copo para long ou tall drinks, servidos com bastante gelo, tanto para bebidas puras ou coquetéis refrescantes com misturas de sucos, água ou refrigerantes. Pode ser substituído pelo highball.
Vinho : Tinto, branco, bordeaux, bourgogne, chianti, rosé, beaujolais. A variedade de copos para vinhos é quase proporcional à variedade de vinhos disponíveis. Exageros à parte, muitos especialistas sugerem que, principalmente para iniciantes, basta um tipo de copo para o serviço de vinhos, desde que observadas algumas “regras”. Cristal, fino, transparente, incolor, liso, haste longa e com abertura ligeiramente estreitada.
Vodka ou Steinhager : semelhante ao shot porém pouco mais alongado, é tradicionalmente usado para servir destilados gelados, porém sem gelo, mas também pode ser usado para tequila pura e outras bebidas.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Um carinho com você!

Cancer de mama!
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/07/mitos-sobre-cancer-de-mama-atrapalham-diagnostico-e-tratamento.html

Estilo - Como receber e servir!

Receber amigos, parentes e mesmo pessoas conhecidas para jantar deve ser um prazer e não um motivo de preocupação. E mesmo que os convidados sejam de cerimônia, não se preocupe, as regras de etiqueta existem para ajudar e não para atrapalhar. O que fazer com antecedência
  •   Tire a toalha de mesa do armário alguns dias antes. Se for branca e ficou muito tempo guardada, pode estar com manchas amareladas. E preciso deixar no sabão em pó, de preferência, no sol, ou ferver com algumas gotas de limão. 
  •  Separe os pratos, copos e talheres na véspera para não se atrapalhar no dia do jantar. Se os talheres estiverem manchados, limpe-os com um produto especial para prata ou aço inoxidável e lave depois. Os pratos e copos já podem ser lavados, caso tenham acumulado poeira ou estejam manchados de gordura. 
  •  Algumas receitas podem ser preparadas de véspera. Isso evita correria e, em alguns casos, ficam até mais saborosas, porque o tempero penetra melhor.
          À AMERICANA
          Não importa o tipo de refeição, o serviço americano (bufê ) resolve, de forma simpática, o problema de falta de espaço para reunir um grupo grande de amigos. Todos os pratos são colocados em uma única mesa e cada convidado se serve à vontade. Para que tudo corra bem, você só precisa pensar no cardápio e na melhor forma de acomodar a mesa e os convidados.
O cardápio para um jantar americano deve constar de uma entrada fria, um prato quente com acompanhamento, sobremesa, café e licores ou conhaque. As bebidas, além de aperitivo, podem ser cerveja ou vinho, dependendo do que for servir. A arrumação da mesa, no jantar americano, deve facilitar a circulação dos convidados.
          1 - Se houver espaço suficiente, ajeite a mesa no centro. Se não, encoste-a numa parede. É importante deixar espaço à sua volta para permitir a circulação. Se a mesa for pequena, disponha nela apenas os pratos, talheres, guardanapos, copos e bebidas.
         2 - De um lado da mesa, disponha pratinhos e garfinhos para a entrada fria, pratos, garfos grandes e guardanapos. Do outro lado, alinhe as travessas, cada qual com seu talher para servir. Em uma das extremidades, ajeite os copos e as bebidas. O vinho e a cerveja podem ser servidos momentos antes do jantar. Na outra extremidade, ponha o cestinho com os pães. Ao centro, coloque um arranjo de flores.
       3 - Quando todos terminarem, tire tudo da mesa e coloque pratinhos, talheres e a sobremesa. Sorvetes, cremes e musses podem ser servidos em faças ou tigelinhas individuais.
        Dicas
  •  Mantenha as travessas sempre abastecidas. 
  • Tenha vários abridores de garrafas e saca-rolhas à mão, para não depender de um só. 
  • Espalhe vários recipientes para caroço de azeitona.
  • Verifique se há cinzeiros para serem retirados.
  •  Se os convidados forem comer com o prato na mão, sentados em poltronas ou sofá, facilite: sirva pratos que possam ser comidos apenas com garfo, sem necessidade do uso de faca.
  •  Não use pratos ou copos de papel.
  •  Não sirva sopas.
  •  Leve à mesa água e refrigerante para quem não tomar bebida alcoólica. 
  • Para um bufê frio ou quente, os pratos não devem levar muito molho, mas se for preciso, não podem ser muito ralos, uma vez que dificulta o serviço. 
  •  Monte cada travessa com cuidado, observando a quantidade de cada uma: os pratos muito cheios dificultam o manuseio por parte do convidado. 
  •  Convém optar por pratos que possam ser preparados em porções individuais como tomates recheados, vol-au-vent ou melão com presunto. Fica mais fácil para o convidado. 
  • Evite pratos muito difíceis de serem cortados à mesa. Prefira aqueles que levem a carne já cortada (ou corte-a antes de servir), aves desfiadas e legumes em pedaços pequenos. 
  • Providencie várias mesinhas de apoio espalhadas pela sala, para facilitar. É muito difícil comer com o prato ao colo, ou em pé, sem ter onde colocar o copo. Se preferir, espalhe almofadas pelo chão.
         À FRANCESA
         Esta é uma solução para jantares muito formais Só sirva à francesa se sua empregada for muito familiarizada com jantares de cerimônia ou se tiver um copeiro, e siga estas dicas.
        1 - O jantar começa a ser servido pela convidada principal, à direita do dono da casa.
        2 - Em seguida, são servidas as outras convidadas, terminando pela anfitriã.
        3 - Com os homens, servidos depois das mulheres, a ordem é a mesma.
        4 -Os pratos são apresentados pelo lado esquerdo, numa altura em que os convidados possam ser servir.
       5 - Todos os pratos são passados duas vezes, exceto a sopa e os queijos.
       Dicas :
  • Não use toalha estampada com louça colorida, decorada. Nesse caso, a toalha deve ser de cor lisa e vice-versa. 
  • Limpe os copos com álcool: eles ficarão transparentes e muito brilhantes. 
  • Não ponha palito à mesa, mas tenha-os à mão para ocaso de algum convidado pedir. 
  • Tenha sempre refrigerantes e água para os convidados que não bebam bebidas alcoólicas. Na hora de servir Para quem tem empregada, atenção para alguns detalhes. 
  •  Os pratos devem sempre ser servidos pelo lado esquerdo e retirados pelo direito. 
  • Para retirar os pratos, ela pode usar uma bandeja. Atenção: tirar só dois de cada vez. Em hipótese alguma, empilhar na bandeja. 
  • Os pratos só começam a ser tirados depois que todos os convidados tiverem terminado. 
  • Se sua empregada estiver fazendo o jantar, é melhor você mesma servir. Ela certamente ficará atrapalhada com as duas funções. Nesse caso, ou mesmo se você não tiver empregada, adote a solução mais prática: o bufê. Mesa arrumada A arrumação deve começar algumas horas antes do jantar. 
  •  Veja se a toalha está bem passada. No caso de um jantar informal, você pode usar um jogo americano, se a sua mesa for de madeira trata­da e não tiver manchas.  
  •  Um arranjo de flores no centro da mesa valoriza o seu jantar. Elas devem estar em harmonia com todo o conjunto, nas cores e no estilo. Mas atenção: escolha as de caule curto, pois flores muito altas impedem que os convidados se vejam e dê preferência para arranjos que sigam o formato da mesa: redondo, retangular ou quadrado.
  • O Prato deve ser colocado a cerca de dois dedos da beirada da mesa. 
  •  Os guardanapos podem ficar do lado esquerdo ou em cima do prato vazio.
  •   Se o jantar ou almoço começar com sopa, o prato de sopa deverá ser colocado dentro do prato raso e o guardanapo, dobrado, ficará sobre ele. Se não houver sopa, o guardanapo fica sobre o prato raso. 
  •  Se a entrada for uma salada, o pratinho de salada deverá ser colocado à esquerda do prato raso, ou dentro dele, com o guardanapo em cima.
  •   Os copos ficam um pouco acima do prato, do lado direito. Da esquerda para a direita, a ordem é esta: copo de água, um menor para vinho tinto e outro ainda menor para o vinho branco. Se houver champanha, a taça deverá ficar atrás dos copos, ao centro, levemente para a direita.
  •   Os talheres são colocados na ordem que são usados, ficando os últimos mais próximos do prato. Facas e colheres são colocadas do lado direito; garfos, do lado esquerdo. 
  •  A lâmina da faca fica para o lado de dentro, em direção ao prato.
  •   Os talheres de sobremesa são arrumados acima do prato. Primeiro a faca, com a lâmina para dentro e o cabo para o lado direito. Em seguida, o garfo com o cabo para a esquerda, no sentido inverso. Por último, a colher, também invertida, com o cabo para a direita.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Gastronomia - Pata Negra

Vale a pena!


Quem não provou provavelmente já ouviu falar do presunto pata negra. Caro, em comparação com outros embutidos, e com um sabor peculiar que denuncia como é a criação do porco e de que forma ele se alimenta. A região da Extremadura, no sudoeste da Espanha, concentra 80% da produção deste que é um dos melhores presuntos crus do mundo. Seu nome "oficial" é jamón ibérico de bellota (bolota), e ele é produzido também nas províncias de Huelva, na Andaluzia, e de Salamanca, na região de Castela e Leão. O presunto, suave, adocicado, é extraído de uma raça de porcos ibéricos criados livres no pasto, comendo bolotas – frutos de casca dura parecidos com castanhas. Eles caem dos azinheiros (as mesmas árvores das quais se extrai a cortiça). O porco é um espécie diferenciada de cerdo de pêlo eriçado e pés pretos, conhecido mundialmente como pata negra.
Da criação dos porcos, passando por abate, tempero, tempo de cura e modo de servir, tudo é rígido e tradicional. Quase um ritual. O presunto cru é feito do pernil traseiro do porco, salgado e curado de forma natural e esse processo dura de 28 a trinta meses após o abate. Nesse tempo, a carne ganha sabor, textura e aroma. As fibras finas e de um vermelho rosado são entremeadas pelo branco da gordura. O sabor é amendoado e apenas levemente salgado.
As características da região onde os porcos são criados ficam marcadas como memória na carne. "Como o terroir para os vinhos, a vegetação - que corresponde a mais de 2 milhões de hectares das montanhas de Aracena e Extremadura - confere aos presuntos e embutidos de suínos características peculiares", dizem os autores Sharon Tyler Herbst e Ron Herbst no livro The Deluxe Food Lover's Companion.
A produção dos curados ibéricos é artesanal. Receitas que antigamente tinham o intuito de salgar as carnes para conservá-las para os dias difíceis de inverno, passaram de pai pra filho. Hoje, mesmo com a modernização de algumas etapas da fabricação – como o uso de câmaras de temperatura controlada para a cura – a diferença deste para outros produtos de origem suína começa na criação dos porcos ibéricos.
Além da garantia de pureza da raça, o gado tem de ser criado solto e se alimentar à base de Bellota (bolota). Uma espécie de castanha similar à avelã. “Durante a engorda, os animais, já com 14 meses, se alimentam somente desses frutos. São mais de 10 quilos por dia, o que confere o sabor adocicado e acrescenta à carne uma gordura suave proveniente dos óleos finíssimos da castanha”, explica o chef Fábio Andrade, do restaurante paulistano Arola Vintetres, que mescla à cozinha espanhola contemporânea elementos tradicionais da culinária do país. Depois da engorda, ao atingir 180 quilos, o porco chega ao ponto de abate. É quando começa a segunda fase do processo de produção que compreende salga, secagem e maturação da carne.
O jamón ibérico de bellota é certificado por lei pela União Europeia, com regras de Denominação de Origem Protegida (DOP). Isso significa que toda a cadeia produtiva, desde a criação dos animais à maturação da carne, passa por fiscalização técnica que garante que cada produto saia sempre com o mesmo padrão de qualidade. Um quilo de pata negra chega a custar 350 reais, sendo que a peça (um pernil de oito quilos) pode valer até 5 000 reais no Brasil. A produção limitada, por causa da criação restrita de suínos dessa raça, contribui para que o produto seja ainda mais valioso.
Ao lado de outras especialidades de porco ibérico de bellota, o jamón compõe a nobreza dos frios espanhóis. Produtos que conservam métodos de produção seculares e surpreendem paladares no mundo todo. Conheça as particularidades de alguns desses produtos e dicas de como apreciá-los à moda espanhola.
Antes, porém, o vinho
O vinho ideal para acompanhar o jamón e outros embutidos ibéricos (chorizo, fuet, lombo) é o jerez. Um vinho fortificado típico da Andaluzia, tradicionalmente servido com presuntos na Espanha devido ao seu sabor pungente e marcante. A harmonização, nesse caso, é por similaridade e mais ainda por regionalidade, já que a vegetação, o clima e o solo espanhol são marcantes na produção das carnes, bem como o terroir para o vinho. Combina perfeitamente com a gordura do presunto, devido ao sabor penetrante e certa picância que ajudam a aguçar o paladar. Deve ser servido bem gelado e fresco.
Jamón (presunto) ibérico de bellota
O presunto pata negra é o rei entre os produtos ibéricos. "Para os espanhóis, é quase sagrado", lembra o chef Fabio Andrade, que morou na Espanha, onde trabalhou com seu atual mentor, Sergi Arola. O jamón é feito a partir do pernil traseiro do porco alimentado de bolotas, ervas selvagens, gramíneas e outras plantas perfumadas. Essa dieta calórica e aromática empresta à carne notas de amêndoas e um tom adocicado, além de entremeá-la com a típica gordura marmorizada, entre as fibras.
Depois de abatido o porco, o pernil é limpo. São retirados veios e tendões. Na sequência, a peça é encaminhada para a salazón (salga) com sal marinho. Mais suave que outros presuntos curados, o ibérico recebe cerca de 30% menos sal, o que permite a desidratação, mas dá ainda mais espaço às notas adocicadas. “O tempero pode variar de acordo com o produtor. Alguns acrescentam especiarias, mas o comum é usar apenas sal para não adulterar o sabor”, conta Andrade. A peça é lavada para tirar o excesso de sal e segue para a secagem. Em uma câmara em temperatura de aproximadamente 15 graus, inicia-se a maturação. “É nessa fase que se acentua o sabor da carne e que a gordura da superfície penetra entre as fibras. Quanto maior o tempo de cura melhor o resultado”. O Jamón Ibérico costuma ficar na cura no mínimo 24 meses e no máximo 36 meses.
Para captar a verdadeira essência do Jamón Pata Negra, ele deve ser consumido puro, na temperatura ambiente. Como já foi dito, isso permite identificar com mais clareza o sabor amendoado, misto de salgado e doce e a textura macia. “Quando se corta a peça em temperatura ambiente a gordura começa a derreter deixando um brilho na carne”. Essa gordura, proveniente dos óleos das amêndoas, é do tipo presente nos azeites extravirgens, que, com moderação, não obstrui as artérias.
O jeito certo de cortar a peça é na transversal na direção paralela ao osso. “O objetivo é respeitar a posição da fibra da carne e não adulterar a textura”, avisa o chef . Na máquina de frios, por exemplo, isso se perde. “Para os espanhóis mais puristas o corte errado altera inclusive o sabor da carne”.
O pata negra dispensa temperos. No máximo, pão de centeio esfregado em tomate para acompanhar, como fazem na Catalunha. Os puristas espanhóis sentiriam calafrios só de ouvir falar em cozinhar um pata negra, mas os ossos são muito usados para fazer caldos que enriquecem alguns tipos de arroz, sopas e ensopados. “Na Espanha, é muito comum o consomé de jamón com ervilhas”, acrescenta o chef.
O preço do quilo do Jamón Ibérico de Bellota chega a custar 350 reais, sendo que a peça (um pernil de oito quilos) pode valer até 5 000 reais.

Estilo - Plástica Capilar

Essa novidade vem com tudo!

Essa nova técnica de revitalização foi desenvolvida pela indústria cosmética japonesa (sim, a mesma que criou o recondicionamento térmico para alisamento de longa duração) e, em pouco tempo, ganhou adeptas fervorosas no mundo todo. Tecnicamente, trata-se de um processo capaz de repor as proteínas perdidas. “Em outras palavras, significa nutrir internamente os fios, o que vai deixá-los macios, brilhantes, maleáveis”, explica Aldeni Ribeiro, proprietária do salão Lay Out, em São Paulo (SP), um dos primeiros a divulgar a técnica.

Embora a plástica seja indicada para todos os tipos de cabelo, você não precisa abandonar a boa e velha hidratação semanal, feita em casa ou no salão. Segundo os cabeleireiros, ela realmente funciona e continua bem cotada na lista de cuidados essenciais para hidratar e revigorar os fios. Porém, dependendo da situação da sua cabeleira — leia-se fios ressecados pela chapinha, desbotados pelo sol, opacos por causa do secador ou alisados, tingidos, com permanente, recondicionados termicamente —, a hidratação e o banho de creme talvez não sejam suficientes para recuperar o desgaste da fibra capilar, que acaba perdendo proteínas e a umidade natural, ficando sem brilho, áspera e sujeita a rompimentos. Entenda a diferença: a hidratação repõe a água perdida, mas atua apenas na superfície do fio; já a queratinização preenche o fio com queratina, encorpando-o. “Apenas o profissional pode, após uma avaliação, determinar a necessidade do tratamento”, avisa Aldeni. Ele não faz nenhum mal, recuperando o fio apenas onde ele realmente precisa, mas, por ser um tratamento relativamente caro, a indicação precisa ser bem-feita.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Estilo - Essências e seus significados!



Conhecer o significado das essências pode te ajudar muito na hora da escolha de um perfume, ou até mesmo na compra de um aromatizador de ambientes. Já existem perfumes de quase todos os tipos e todas as fragrâncias, algusn produzidos com essências naturais, outros produzidos com essências sintéticas feitas em laboratórios. Cada perfume é fabricado com uma essência diferente e cada essência tem um significado diferenciado que pode atrair ou repelir algo ou alguém. Saber o significado de cada essência pode trazer benefícios para as pessoas e fazer com que elas se sintam melhores. As fragrâncias de um perfume são classificadas em  grupos que são os principais e a base para qualquer tipo de perfume.
As cítricas são feitas a partir de cascas de frutas e fornecem a base para as águas de colônia.
As florais são a base de qualquer perfume ou fragrância a base de flores.
As Filifolhas compreendem o grupo que tem fragrâncias como lavanda;
Chipre compreende as fragrâncias que são a base de rosa.
Os Amadeirados são a base para os perfumes com fragrâncias a base de madeiras.
O Âmbar tem característica mais suave e o couro é o mais diferente de todos já que tenta reproduzir o cheiro característico do couro.
E as essências ou fragrâncias não são usadas apenas em perfumes, elas podem também ser usadas em óleos, sabonetes e afins. Cada essência tem um significado especial e se usada corretamente pode trazer vários benefícios para as pessoas.
É importante lembrar que se for para uso terapêutico, ou seja para usa-las para bem estar fisico ou mental, é essencial que você faça uma consulta com um aromaterapeuta, que é o profissional capacitado para lhe orientar sobre os benefícios e efeitos colaterais do uso desta ou daquela essencia.
Quanto aos famosos óleos essenciais, eles não devem ser usados diretamente em contacto com a pele, ou seja, em seu estado puro. É preciso que seja diluido em outro óleo e a quantidade será determinada pelo aromaterapeuta conforme o objectivo a ser atingido. Lembre-se sempre de se certificar de o profissional que irá lhe orientar seja um profissional devidamente credenciado para atenda-la corretamente e você sentir-se confiante e segura quanto a orientação que ele lhe dará.
Se o uso for através de um difusor, que são aquelas peças em cerâmicas na qual diluimos gotas de essências na água e colocamos uma vela pequenina em baixo para aromatizar o ambiente;  você pode então se basear pelas dicas que damos abaixo sobre o significado de algumas essências.

Significado das fragrâncias mais populares:

•    Alecrim tem características anti-depressivas. Pode ajudar a combater a ansiedade, cansaço, fadiga mental e até mesmo a ressaca. É muito utilizado para purificar o corpo, aguçar a memória. Também é um excelente fortificante e método refrescante.
•    Alfazema é muito usada por quem quer se acalmar. Ela ajuda a estimular o cérebro e relaxa tanto a mente quanto o corpo. Há ainda a propriedade de aumentar a fertilidade e de fazer surgir vocações interiores.
•    Camomila é conhecida de muitas pessoas por ser usada como calmante. Ela também ajuda a combater alergias, enxaquecas, insônia e até mesmo a melancolia e o nervosismo.
•    A canela é um anti-séptico natural. Ele também ajuda a estimular a parte cardíaca, pulmonar e até mesmo sexual. Ajuda a combater a gripe e a impotência e pode até mesmo proporcionar espírito alegre e dar a sensação de segurança e determinação.
•    A Citronela é uma importante aliada para quem não gosta de mosquitos. Ela é tida como um repelente natural.
•    O cravo, além de ter um aroma agradável, estimula o sono, o apetite e até mesmo a memória. Ele também facilita a respiração, digestão e combate a indisposição e até mesmo a exaustão.
•    Erva doce é recomendada para quem tem cãibras, cólicas e até mesmo gases. É dito que essa essência é a essência da longevidade.
•    A Flor de Laranjeira favorece aqueles que estão em busca do amor, beleza e bom humor. Pode ajudar a combater a ansiedade e a insônia deixando a pessoa relaxada.
•    Jasmim ajuda aqueles que têm depressão, além de ser um poderoso afrodisíaco, calmante emocional. Ajuda na imaginação e nas sensações sexuais. Pode ainda auxiliar nos bons negócios.
•    Lavanda estimula o cérebro e ajuda na concentração. Também pode ser usado como antidepressivo e acalma pessoas agitadas ou hiperexcitadas. Combate também a insônia causando sensação de relaxamento.
•    Limão estimula o sistema nervoso central, purifica e refresca as pessoas e o ambiente.
•    A maçã verde é para aqueles que querem alegria e aumentar o apetite. Ela também ajuda na digestão e fortalece o coração. Há quem a use como uma forma de sedativo.
•    O morango é muito usado nas simpatias de amor. Pode fortalecer os nevos e facilitar a digestão.
•    Pêssego afasta a tristeza e é usado como um calmante geral.
•    Rosa é a fonte da beleza e tem o poder da atração física e emocional entre os apaixonados.
•    Sândalo é afrodisíaco e é muito indicado para quem gosta de meditação, quer relaxar ou precisa de uma dose extra de otimismo.
•    Verbena é relaxante, estimula a digestão e a concentração, tanto é que é a essência mais usada em rituais de concentração.

Um aromaterapeuta credenciado poderá lhe orientar sobre como utilizar as essências e obter benefícios físicos e mentais através das mesmas.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Curiosidade - Origem da Trufa

Origem da Trufa
 
A trufa um fungo, a especie mais rara e nobre de todos os cogumelos.
Existem trufas brancas e trufas negras, e elas sao muito diferentes entre si.
A trufa nasce sob a terra, a uma profundidade de 20 a 40 centimetros, proximo raiz de carvalhos e castanheiras. As trufas sao silvestres e ate hoje nao se descobriu um jeito de cultiva-las. As melhores trufas brancas vem de Alba, pequena cidade italiana entre Turim e Milo. Ja as trufas negras tradicionais sao de origem francesa, da regiao de Prigord. A colheita das trufas ja foi tarefa dos porcos, mas atualmente mais comum procura-las com cachorros adestrados para fareja-las. O tartufaio, especialista em trufas, quem revolve a terra e retira a trufa do solo sem quebre-la nem ferir-lhe a superficie. Ela s ter valor se as suas caractersticas originais forem preservadas. As trufas pretas exalam aroma menos acentuado, superficie mais rugosa e sao mais resistentes ao manuseio. O quilo custa em media 700 dolares e pode chegar a 1.200. Ao contrario das brancas, podem ser lavadas em agua. A trufa negra "fica muito boa se for ralada sobre carnes ou sobre ovo mexido com manteiga", diz Salvatore Loi, chefe.

O nome "Trufa de chocolate" derivou desta iguaria, em funo de sua nobreza e sabor refinado!


A semelhança deu nome á esse chocolate então receitinha para vocês.

Ingredientes


  • 500 g. de chocolate em barra ( meio amargo ou ao leite)
  • 2 latas de creme de leite sem soro, em temperatura ambiente
  • 1 colher de sopa rasa de mel ou glicose de milho
  • 2 colheres de sopa de rum ou conhaque
  • 1 colher de sobremesa de essência a gosto ou licor.

  • Modo de Preparo



  • pique o chocolate grosseiramente e coloque em refratário ou panela. junte o resto dos ingredientes e
  • leve ao banho-maria até derreter ou microondas na potência alta por 2 minutos.
  • depois leve ao freezer por 6 horas ou até endurecer. fazer as trufas modelando com colher de sopa e banhe em chocolate derretido frio, leve para gelar até ficar firme, passar no cacau em pó ou chocolate em pó.

  • Giselle de Figueiredo

    terça-feira, 13 de julho de 2010

    Estilo - Questão de Amor!

     Perdas e danos do amor!

    Stephen Fleming é um dos líderes do parlamento inglês, com reputação intocável e comportamento familiar exemplar. Isto até se apaixonar pela noiva do filho, Anna. Os dois começam um relacionamento, mas Anna não está disposta a abrir mão do noivo. Stephen então altera sua rotina para estar com ela em seus encontros furtivos. Eles sabem o quanto este relacionamento pode abalar as pessoas que amam e destruir suas vidas, mas a paixão é mais forte que a razão. O que acontece? Uma tragédia. Esta é a sinopse do filme Perdas e Danos, de Louis Malle, baseado na novela de Josephine Hart, com Jeremy Irons e Juliette Binoche nos papeis principais.
    A paixão nos faz olhar o mundo de outra forma. Tudo assume cores e matizes surpreendentes. Êxtase, euforia, apreensão, dias inquietos, noites insones... É possível estar entre muitas pessoas e ficar preso por uma única imagem. Todos desaparecem, até a realidade se afasta do cenário e a pessoa amada se torna a única presença significativa, a única que nos importa. Vivemos numa espécie de “solidão a dois”. Uma dimensão minha, interna, de que eu não era consciente, emerge e eu me enriqueço com o que até aquele momento me era desconhecido.
    A paixão pode ser comparada ao estado hipnótico. Há uma fixação no ser amado, o que em alguns casos se torna uma obsessão. Os amantes experimentam um sentimento de incrível plenitude e, simultaneamente, têm a impressão de terem vivido até aquele momento em estado de privação: a presença do outro é fonte de bem-estar que parece ter possibilidades inesgotáveis. É como se novas percepções e emoções enchessem os nossos canais sensoriais, abrindo à alma outra dimensão.
    Por quem nos apaixonamos? "Não dá pra você antecipar por quem vai se apaixonar, nem qual o motivo que te faz se apaixonar. O apaixonamento é algo que te atropela, você é assolado, é tomado por aquilo. E exatamente o que o torna imprevisível é a impossibilidade de você estabelecer quais são os elementos que vão possibilitar esse apaixonamento. Caso contrário, você se protegeria. Para se apaixonar basta estar vivo e desejante, aberto para isso.”, responde o professor de teoria psicanalítica e escritor Luiz Alfredo Garcia-Roza
    Para o sociólogo inglês Anthony Giddens, o amor apaixonado tem sido sempre libertador, mas apenas no sentido de gerar uma quebra da rotina e do dever. Foi precisamente essa qualidade que sempre o colocou à parte das instituições existentes. Até pouco tempo atrás, nunca foi aceito como base para o casamento; ninguém ousava criar ligações duradouras a partir de um amor apaixonado. Em várias culturas essa experiência tem sido vista de diversas formas, desde uma revelação divina até uma psicose.
    Isso porque a principal característica da paixão é a urgência. Ela é tão invasiva e poderosa que pode fazer com que sejam ignoradas todas as obrigações habituais. Perturba as relações cotidianas, arrancando a pessoa das atividades a que está acostumada, deixando-a completamente fora do ar. É comum se fazerem escolhas radicais e muitas vezes penosas — falta-se ao trabalho, larga-se o emprego, muda-se de cidade, abandona-se a família. “O amor é bem comportado, se faz no lugar da ordem. É exercido a partir de uma série de referências bem ordenadas. A paixão, não. Ela subverte, perverte, te vira pelo avesso. A paixão te coloca fora da lei. O amor é legal, tem futuro, faz promessas...”, acrescenta Garcia-Roza
    O francês Denis de Rougemont, grande estudioso do amor no Ocidente, afirma que raramente os poetas cantam o amor feliz, harmonioso e tranquilo. E que o romance passa a existir unicamente onde o amor é fatal, proscrito, condenado... e não como a satisfação do amor. As provas, os obstáculos, as proibições, são as condições da paixão. Afinal, paixão significa sofrimento.
    O desejo e o sofrimento fazem com que todos se sintam vivos, proporcionando um frisson, e muitas surpresas. Necessita-se do outro, não como ele é no real, mas como instrumento que torna possível viver uma paixão ardente. Somos envolvidos por um sentimento tão intenso que por ele ansiamos, apesar de nos fazer sofrer. Os apaixonados não precisam da presença do outro, mas da sua ausência. Contudo, a maioria reconhece que a paixão acaba logo.
    Mesmo durando pouco, a paixão sempre foi sentida como uma doença da alma que, além de limitar a liberdade individual, pode levar ao assassinato ou ao suicídio. Para o famoso antropólogo Malinowski, estudioso de várias culturas, a paixão existe em qualquer lugar do mundo e atormenta a mente e o corpo, podendo conduzir a um impasse, um escândalo ou uma tragédia. Raramente ilumina a vida fazendo com que o coração se expanda e transborde de alegria.
    Vários estudos já mostraram que o violento distúrbio emocional causado pela paixão é desencadeado por algo físico que acontece no cérebro. Talvez aí se explique porque as pessoas apaixonadas são capazes de ficar acordadas a noite inteira, conversando ou fazendo sexo. Mas existem alguns pré-requisitos: certo distanciamento e mistério são essenciais para a paixão; em geral, as pessoas não se apaixonam por alguém que conhecem bem.
    Segundo uma pesquisa sobre a natureza da paixão, feita recentemente nos Estados Unidos, em que foram entrevistadas cinco mil pessoas em 37 culturas, há uma série de evidências de que essa exaltação seja criada por um coquetel de substâncias químicas cerebrais e deflagrada pelo condicionamento cultural. Os pesquisadores observaram que esse tipo de emoção não dura mais que dois anos e meio, quando a pessoa começa a voltar a um estado mental relaxado. Em meados da década de 60 a psicóloga americana Doroty Tennov já havia chegado à conclusão de que a duração média de uma paixão é de 18 meses a três anos. Suspeita-se que seu término também se deva à fisiologia cerebral; o cérebro não suportaria manter eternamente essa excitação.
    Mas a paixão está em via de extinção. As mentalidades estão mudando e a tendência é outra. A filósofa francesa Elisabeth Badinter acredita que agora homens e mulheres sonham com outra coisa diferente dos dilaceramentos. Se as promessas de sofrimento devem vencer os prazeres, preferimos nos desligar. Além disso, a permissividade tirou da paixão seu motor mais poderoso: a proibição. “Ao admitir que o coração não está mais fora da lei, mas acima dela, pregou-se uma peça no desejo”, diz ela. Então, mesmo que ainda quiséssemos, não poderíamos mais. As condições da paixão não estão mais reunidas, tanto do ponto de vista social quanto psicológico.
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    Fonte: IG

    segunda-feira, 12 de julho de 2010

    Beleza - Como tingir seus cabelos sozinha!

    Sempre que pensamos em mudar o visual, dentre inúmeras possibilidades que temos o cabelo é a melhor opção, quando não optamos por um corte recorremos à tintura, morena, loura, ruiva, uma mudança radical em poucos minutos.
    Pintar os cabelos em casa pode parecer fácil, porém requer alguns cuidados para que se atinja realmente o esperado, o mais indicado em relação à cor da tintura é que esta não fuja muito ao tom de sua pele para que fique o mais natural e harmonioso possível.
    Atualmente com o avanço da indústria de cosméticos, as tinturas já não são tão agressivas, algumas possuem em suas composições substâncias hidratantes que além de proporcionar cores mais vibrantes e intensas, hidratam os fios enquanto colore.
    É recomendado não lavar os cabelos e não usar nenhum produto sem enxague pelo menos dois dias antes de aplicar a tintura, pois a gordura produzida pelas glândulas sebáceas protegem o couro cabeludo da química e o xampu retira essa oleosidade.
    Com a variedade de marcas existentes hoje no mercado é fundamental que se faça o teste alérgico antes de aplicar o produto, para isso misture um pouquinho da tintura com três gotas de água oxigenada num recipiente plástico, aplique em uma região que não seja visível, como a parte de trás das orelhas, por exemplo, e deixe agir por quarenta minutos, lave e aguarde pelo menos vinte e quatro horas, caso perceba que o local ficou irritado, vermelho, com ardência ou coceira, suspenda a aplicação do produto e procure um profissional, somente ele poderá indicar a melhor tintura para você.
    Se não notar nenhuma reação alérgica, divida o cabelo em quatro partes, prenda as partes divididas, para não tingir também a pele a dica é usar uma boa dose de hidratante ou de gel para cabelos antes de iniciar a aplicação, espalhe na testa, pescoço, nuca e orelhas, não se esqueça de usar luvas e uma capa protetora para roupas, prepare a tintura conforme indicação da embalagem comece pela parte de trás soltando pequenas mechas das partes divididas e vá aplicando uniformemente com um pincel próprio para tintura no sentido da raiz para o comprimento, penteie as partes em que já tenha aplicado o produto para que distribua por igual, se for retocar a raiz aplique o produto diretamente sobre a raiz começando pela parte de trás também, após terminar a aplicação massageie suavemente o couro cabeludo e retire o excesso de tintura que por ventura tenha ficado no rosto e pescoço, não prenda o cabelo e não use nenhum tipo de touca para que não fique manchado, deixe o produto agir pelo tempo recomendado e retire o excesso em seguida, para uma maior
    fixação da cor nos fios o recomendado é que se lave o cabelo com xampu dois dias após a aplicação, depois de retirar o excesso você poderá aplicar uma máscara de hidratação, deixando o produto agir por alguns minutos retirando-o em seguida.
    Mas lembre-se tinta não clareia tinta, passar uma tinta em cima de outra pode resultar num verdadeiro desastre, caso queira mudar de cor o mais indicado é procurar um profissional, pois para isso é necessário uma descoloração que jamais deve ser feito em casa, pois poderá manchar e danificar os fios.


    domingo, 11 de julho de 2010

    Curiosidade - Champagne X Prosecco X Frisante


    Faz tempo que as bebidas borbulhantes deixaram de ser consumidas somente em festas e celebrações de fim de ano. Hoje dá tranquilamente pra pedir um espumante em um barzinho, sem parecer esnobe. Mas é no Natal e Réveillon que elas reinam absolutas. Quem consegue imaginar comemorar a chegada do Ano-Novo sem um brinde? E para escolher a bebida certa é sempre bom entender um pouquinho mais do universo dos espumantes. Saber, por exemplo, as principais diferenças entre champagne, prosecco e frisante. O sommelier da importadora World Wine, Mauricio Leme, esclarece que cada espumante é formado pela combinação entre as uvas, o terroir – combinação do solo, do clima e da interação do homem com estes fatores – e o método utilizado. Confira ao lado outras dicas da World Wine

    Espumante
    O que difere o espumante de um vinho normal é que este último realiza apenas uma fermentação enquanto o espumante faz duas. A segunda fermentação tem como principal função a formação das refrescantes borbulhas – ou perlage. Para que as borbulhas não escapem podem se utilizar dois métodos: o Charmat e o Champenoise ou Tradicional

    Champagne X Prosecco X Frisante
    O champagne é produzido na região de mesmo nome, na França, pelo método Champenoise. Na sua fabricação são utilizadas apenas as uvas Pinot Noir, Pinot Meunier e Chardonnay. O prosecco é um espumante elaborado pelo método Charmat. É feito com uma única uva, a Prosecco. Já os frisantes, a principal diferença entre eles e os espumantes é a pressão contida na garrafa

    Dica
    Os espumantes devem ser servidos de 6°C a 10°C graus e não se deve “estourar” as garrafas, pois isso faz com que parte do gás se perca – e consequentemente as borbulhas. Deve-se abrir as garrafas após retirar a chamada “gaiola”, segurar a rolha contra o gargalo e girar a garrafa lentamente, não a rolha. Assim, ao abrir, um leve “suspiro” será ouvido


    Beleza - O Esmalte azul Luciana de Gimenez


    Resolvi fazer esse post porque vi que era a dúvida e curiosidade de muuuitas meninas! E confesso que também da minha porque achei o esmalte bapho!Olha que inventei um pra mim, heheheh . É mesmo com o final da copa essa cor ja vinha e continuara chamando a atenção...  (“comoassimmmm?!!!) verdade,ainda será o ite do verão e vale lembrar que tons azuis, verdes, lavanda , laranja,vermelhos, continuaram com tudo sim!
    Sei que o esmalte é importado! E encontrei algumas cores parecidas.
    Mas como esmalte importado não é só ir à perfumaria e comprar, vi na minha coleção o que poderia chegar mais perto entre os esmaltes brazucas. O Penélope da Impala é praticamente quase a mesma cor! Um turquesa com fundo mais azul, hora mais verde, dependendo da luz! Mas acho que falta mais “cor” nele pra chegar ao tom da Luciana Gimenez e menos glitter! Então, separei três pra chegar a uma cor bem parecida.
    Não sou Luciana Gimenez mais sou adepta da cor que eu mesma fiz...kkk cada uma se vira como pode!
    Receita do meu: penelope, marina , sereia e uma gotinha de um verde mais forte. Você deve ter um vidrinho com quase nada de esmalte no meu caso tive que jogar a metade do penolope fora e ir colocando um pouquinho dos outros três...adorei o meu!
    Essa foi uma combinação que encontrei na internet!

    Saudade de quem já morreu!

    Como tenho vocês que me seguem no blog como amigos, hoje é uma postagem bem fora do segmento, mas que me deu vontade de compartilhar e pode ser que alguem já tenha passado por essa dor! Faz exatamente 1 ano que sei bem como é viver  com isso!
    Beijos
    Gi



    Saudade é solidão acompanhada,
    é quando o amor ainda não foi embora,
    mas o amado já...

    Saudade é amar um passado que ainda não passou,
    é recusar um presente que nos machuca,
    é não ver o futuro que nos convida...

    Saudade é sentir que existe o que não existe mais...

    Saudade é o inferno dos que perderam,
    é a dor dos que ficaram para trás,
    é o gosto de morte na boca dos que continuam...

    Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
    aquela que nunca amou.

    E esse é o maior dos sofrimentos:
    não ter por quem sentir saudades,
    passar pela vida e não viver.

    O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido...

    Pablo Neruda

    quinta-feira, 8 de julho de 2010

    Universo Feminino - Sapatos SPFW verão 2011

     As tendências das passarelas para os pés no verão

    Kariny Grativol
    Os peep toes e os saltos altíssimos reinaram nas passarelas do SPFW, mas como a moda é democrática apareceram também rasteiras, sapatos e sandálias típicos do verão e até ankle boots. Tendências como as texturas e as transparências das roupas passaram também para os pés. E a gama de cores é variada, com destaque para os coloridos típicos da estação.
    Outra tendência forte são as amarrações, seja em sapatos ou sandálias, que podem chegar até os joelhos. Vale a atenção para as meias fofas que apareceram com as sandálias mais tradicionais - modelos estampados ou de renda renovam o visual.
     Tem uns sapatinho so Layd Gaga, pra dar uma voltinha neles!Vale lembrar que essas são as tendências...e que tendências! Mais ainda trago modelos bonitos e usavéis!

    quarta-feira, 7 de julho de 2010

    Saúde - Acne depois dos 25!

    Não só é possível, como acontece - e muito! - o desenvolvimento da acne na fase adulta. Várias pacientes chegam ao consultório com a seguinte pergunta: estou virando adolescente de novo? Há casos, inclusive, de pessoas que sequer sofreram com o problema quando mais jovens e que, agora, anos mais tarde, passam a conviver com ele. Na fase adulta, a acne apresenta características totalmente diferentes daquelas observadas na adolescência e geralmente vem associada ao fotoenvelhecimento, resultado da exposição solar excessiva.

    O distúrbio pode estar relacionado a agentes externos, como o uso de cosméticos inadequados, geralmente muito oleosos e que acabam obstruindo as glândulas sebáceas; uso de medicamentos sistêmicos; oleosidade excessiva; alterações hormonais; distúrbios menstruais; alimentação errada; obesidade e até estresse.
    “A regra número um para quem tem acne é abolir o uso de cosméticos à base de cremes, devendo-se optar por produtos em gel e filtros solares oil free. Também é proibido espremer ou cutucar o rosto!”
    Geralmente, são observadas intensas alterações psicológicas que podem levar à inibição social, constrangimento, depressão e insegurança no ambiente de trabalho. Algumas pessoas, na tentativa de melhorar o aspecto da pele, lavam o rosto muitas vezes por dia, cutucam as lesões ou exageram no uso de cosméticos para disfarçar o problema, podendo assim agravar ainda mais o quadro.

    Outra prática infelizmente comum, porém nada recomendada, é se expor ao sol, acreditando que ele poderá melhorar o aspecto da pele. Num primeiro momento, isso até acontece, mas ledo engano... Depois, a acne volta e ainda pior, uma vez que vem acompanhada das manchas e envelhecimento provocados pelo sol.

    A regra número um para quem tem acne é abolir o uso de cosméticos à base de cremes, devendo-se optar por produtos em gel e filtros solares oil free. Também é proibido espremer ou cutucar o rosto!

    Mas, apesar da irritação e transtornos que a acne gera, aqui vai uma boa notícia: ninguém precisa se desesperar, porque o problema pode ser controlado e até resolvido, desde que o paciente recorra a um especialista, que irá prescrever o tratamento mais indicado para o seu caso. Portanto, nada de automedicação! Muitas vezes, o que funciona na pele de uma amiga ou colega de trabalho, poderá não servir para você e até piorar o aspecto das lesões.

    O tratamento envolve desde medicamentos orais ou tópicos para serem administrados em casa até procedimentos em consultório. Opções não faltam! O importante é o diagnóstico preciso e a terapêutica correta.

    No próximo texto, iremos abordar o que se pode fazer para melhorar as cicatrizes de acne, aquelas marquinhas que incomodam tanta gente.
    Paula Bellotti é dermatologista, formada em medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF), no Rio de Janeiro, com pós-graduação em Dermatologia Clínica e Cirúrgica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) e da Société Française de Dermatologia.

    Batom para beijar muuitoooo!






    Boka Loka. A Loucura vai continua.

    Esse batom foi uma grande sacada de marketing em 1985. Na novela das sete, TiTiTi, o costureiro Victor Valentin lançou o produto com poderes afrodisíacos. Era usar e pronto! Todo mundo queria beijar. Na verdade o super poder era simplesmente ter durabilidade de 24 horas.Para a moçada que não curtiu, Absito, vereda tropical o boka loka chega mês que vem distribuido pela AVON.


    OBS: e por falar em lembranças... beijo, essa e a maior lembrança de beijo que se tem conhecimento no mundo,claro que ela não estava usando boka loka e apenas uma lembrança gostosa e romática!

    O Beijo de despedida a Guerra foi feita por Victor Jorgensen na Times Square em 14 de Agosto de 1945, onde um soldado da marinha norte-americana beija apaixonadamente uma enfermeira. O que é fora do comum para aquela época é que os dois personagens não eram um casal, eram perfeitos estranhos que haviam acabado de encontrar-se.

    A fotografia, grande ícone, é considerada uma analogia da excitação e paixão que significa regressar a casa depois de passar uma longa temporada fora, como também a alegria experimentada ao término de uma guerra.


    Giselle Figueiredo

    segunda-feira, 5 de julho de 2010

    Curiosidade - Viagem ao mundo dos temperos!



    Açafrão (Crocus sativus)
    O sabor marcante do açafrão tem seu preço. Menos de meio grama do tempero feito de estigmas de flores custa, em média, R$ 15. E o valor salgado tem explicação: para fazer cinco quilos de açafrão são necessárias cerca de 100 mil flores. O delicado ingrediente começou a ser produzido no Oriente e logo se tornou famoso nos países banhados pelo Mediterrâneo, sobretudo na Espanha e na Itália. Pratos clássicos, como risotos e a famosa paella, ganham tons alaranjados graças ao tempero. Por ter a cor parecida, no Brasil a cúrcuma também é chamada de açafrão, embora tenha sabor completamente diferente.
    Alecrim (Rosmarinus officinalis)
    Experimente colocar um galho de alecrim dentro de uma garrafa de azeite ou numa panela com legumes prontos para serem cozidos. Em instantes, o envolvente perfume do tempero vai tomar conta do ambiente. O ingrediente já é bem conhecido no Brasil, apesar de ser natural da região mediterrânea, e pode ser combinado com carnes vermelhas, especialmente a de cordeiro. Além de um aroma sofisticado, a erva também ajuda na digestão, na circulação e é capaz de inibir a ação de bactérias que causam inflamações.
    Cardamomo (Elettaria cardamomum)
    Essa semente é um tanto rara no Brasil e possui um aroma inconfundível. Usada em cafés e pães em alguns países árabes, seu sabor, que parece uma mistura de gengibre com canela, consegue deixar qualquer receita mais especial. Acredita-se que a planta começou a ser utilizada na Índia. A especiaria ainda pode ser consumida em forma de chá ou simplesmente ser mascada para perfumar o hálito. O ingrediente também é conhecido por suas propriedades terapêuticas - dizem que é diurético, laxante e expectorante.
    Cebolinha (Allium fistulosum)
    Nos pratos chineses e japoneses a cebolinha é, de longe, um dos temperos mais usados. Com origem asiática, na culinária brasileira a erva foi incorporada aos pratos do dia a dia. Peixes, frangos e caldos combinam perfeitamente com seu sabor. Na feira é possível encontrá-la com o nome de cebolinha-verde ou, ainda, cebolinho. Por aqui, a espécie mais popular possui folhas longas e ocas e um pequeno bulbo. Mas há também a cebolinha francesa, também conhecida como ciboulette. As folhas bem fininhas servem para decorar pratos e seu aroma mais suave ajuda a realçar outros sabores. Em comum, os dois tipos são ricos em vitaminas A e C e possuem leve ação digestiva.
    Coentro (Coriandrum sativum)
    Há quem torça o nariz e não suporte um pedacinho sequer de folha de coentro. Mas também há aqueles que temperam da moqueca ao simples feijão com bons punhados do tempero. O famoso cheiro-verde, tão usado nos pratos tradicionais do nordeste, começou a ser cultivado no sul da Europa e no Oriente Médio. Especula-se que o ingrediente tenha chegado por aqui na bagagem dos portugueses da região do Alentejo. Hoje, qualquer feira brasileira vende o ingrediente aos montes, mas o que poucos sabem é que a semente do coentro também pode ser consumida. Industrialmente ela é utilizada na fabricação de salsichas, mortadelas e outros embutidos. O tempero também é rico em vitaminas A, B1, B2 e C.
    Cominho (Cominum cyminum)
    O cominho é utilizado desde a Antiguidade na Europa e na Ásia e há registros de seu cultivo pelos celtas. Por aqui, a planta, famosa por seu sabor pronunciado, é mais usada na culinária nordestina - peixes e frutos do mar combinam com o aroma do ingrediente. Também há quem use a erva para fazer tempero de conservas e na massa de pães. A folha da planta também pode ser tritura e misturada com pimenta do reino, formando um excelente tempero. Atenção na hora de dosar a pitada: o cominho é muito forte. Na Europa o ingrediente também aparece em salsichas e embutidos e até mesmo em licores.
    Cúrcuma (Curcuma longa)
    Ingrediente básico da culinária indiana, no Brasil a cúrcuma é conhecida por diferentes nomes, como açafrão da índia, açafrão da terra, açafrão de raiz ou falso açafrão. De cor alaranjada, o tempero é feito a partir de uma raiz. Seu sabor forte pode ser comparado ao curry indiano e combina muito bem com arroz, massas e frango. O produto também combate problemas estomacais e inflamações.
    Curry
    O curry é um pó saboroso que mistura especiarias de sabores distintos. Dependendo da região em que é fabricado, recebe ingredientes diferentes. A receita básica, original da Índia, leva pitadas de cúrcuma, cardamomo, coentro, gengibre, noz moscada, cravo da índia, pimenta do reino e canela. Algumas combinações encontradas no Brasil têm cominho, feno-grego, mostarda, canela e louro. Uma boa dica é usar o ingrediente com frango e legumes.
    Estragão (Artemisia dracunculus)
    Com folhas finas e esbranquiçadas, o estragão é pouco usado por aqui. Na França, é um dos temperos mais recorrentes, adicionado aos pratos simples e requintados. Molhos à base de vinagre e cozidos de carne rendem boas combinações - experimente colocar algumas folhas em conservas. Mas tome cuidado ao usar a erva, o aroma do estragão é forte e, por isso, deve ser acrescentado somente na fase final da preparação do prato. As origens da erva não são muito certas. Acredita-se que ela começou a ser cultivada na Rússia e depois acabou se espalhando por toda a Europa.
    Flor de Sal ou Sal de Guérande
    É considerado o mais puro e saboroso sal do mundo. Dizem que a técnica que permite e colheita da flor de sal começou a ser utilizada pelos celtas no início da Era Cristã. Mas foram os franceses, mais precisamente os da cidade de Guérande, na Bretanha, que a tornaram conhecida e desejada no mundo todo. Para "colher" esse sal é preciso retirar delicadamente a fina película formada na camada superficial das salinas e deixá-la secar por até um ano. Em Portugal, o ingrediente é chamado de nata, fazendo referência à gordura formada em cima do leite. Aqui no Brasil, a flor de sal começou a ser fabricada em Mossoró, no Rio Grande Norte, em 2006. Um potinho com 150 gramas do produto nacional custa, em média, R$ 30. O original francês sai por, em média, R$ 70, podendo chegar a R$ 350.
    Gersal
    Bem conhecido por quem segue a culinária macrobiótica é, na verdade, uma mistura de sal com gergelim. Para fazer, basta misturar sete partes de gergelim com duas de sal numa panela. Espere as sementes torrarem e, depois de fria, bata a mistura no liquidificador. Ideal para incrementar a salada.
    Louro (Laurus nobilis)
    Basta uma folha de louro na panela e o feijão ganha mais sabor, ficar com aquele gostinho especial. As folhas do loureiro, uma pequena árvore de origem asiática, assim como o manjericão, ganharam importância no Mediterrâneo. Na Grécia era usada até para fazer coroas e logo foi parar nas receitas. Seu sabor é forte e, por isso, deve ser usado com cuidado: na dose errada, o louro pode arruinar o melhor dos banquetes. Prefira usar o ingrediente em carnes, no feijão, em marinadas ou durante o cozimento. Dessa forma, o ingrediente libera todo seu aroma. Acrescentar a erva às receitas também ajuda na digestão.
    Manjericão (Ocimum basilicum)
    A erva é bem popular no Brasil e pode ser cultivada facilmente em qualquer vasinho. Também é conhecida como alfádega, alfavaca, alfavaca-cheirosa, basilicão, basílico-grande, erva-real, fiá-mosquito, entre outros. É original da Índia, mas ganhou fama nas receitas mediterrâneas assim que chegou na Grécia. Combina com peixes, massas (incluindo a tradicional pizza margherita), saladas e pratos à base de tomate. Também sofre variações, conforme região e solo. É possível encontrar espécies com folhas da cor roxa, como sua flor, com folhas grandes (o manjericão italiano ou gigante) e miúdas (anão). As espécies avermelhadas são as mais raras e aromáticas. A erva também
    Mostarda (Brassica nigra ou juncea)
    A semente utilizada na fabricação da mostarda amarela, aquela que colocamos no cachorro-quente e no hambúrguer, também pode ser encontrada em pó nos supermercados do país. Negro ou branco, o condimento natural da Europa Central realça os sabores da carne de porco e de peixes. A versão escura do tempero deve ser usada com cuidado, já que é mais forte.
    Noz moscada (Myristica fragans)
    A semente do fruto da moscadeira, original das Ilhas Molucas, na Indonésia, já foi um dos temperos mais caros do mundo. Porém, depois que começou a ser cultivada em outros países, como Índia, Tailândia e algumas ilhas caribenhas, a iguaria ficou popular e caiu no gosto popular. No supermercado é possível encontrar a semente inteira ou já ralada, pronta para ser salpicada sobre tortas, pudins e pratos à base de batatas ou de queijo, como o fondue. Mas vá com calma na hora de usar o tempero, seu sabor é forte, parece uma mistura de canela com pimenta.
    Orégano (Origanum vulgare)
    Pizza sem orégano? Nem no Brasil nem na Itália! O ingrediente é fundamental em todas as versões do prato e deixá-lo de fora da receita é uma verdadeira heresia. A história do tempero não é muito certa, mas sabe-se que o orégano começou a ser usado na Europa, África e Ásia muito antes de cair no gosto dos brasileiros. Há diferentes tipos da erva. O usado por aqui é conhecido como selvagem. Mas também existem o lavanda, bem comum na Turquia, e o de vaso, cultivado na região do Mediterrâneo para decoração. Escolha usar o tempero em molhos, massas e carnes e, de quebra, consuma boas doses de vitamina E.
    Páprica (Capsicum annuum)
    A páprica é uma especiaria em pó feita de uma espécie de pimentão-doce de formato que lembra a nossa pimenta malagueta. Sua origem não é certa, mas acredita-se que o tempero foi inventado na Europa. Na culinária húngara é ingrediente essencial e geralmente é combinado com carnes e massas. São dois os tipos vendidos no supermercado. A páprica doce tem sabor mais suave e pode ser usada sem medo. Já a páprica picante tem um gosto forte e vibrante e deve ser adicionada com moderação.
    Sal
    Pode não parecer, mas esse elemento básico em todas as receitas tem mais variações do que se pode imaginar. O clássico, usado no dia a dia, é o sal marinho refinado industrialmente. Feito a partir da evaporação da água do mar, ele passa por um processo para ficar mais fino e ganhar iodo, uma exigência do governo brasileiro para evitar o bócio, doença que provoca o aumento da tiróide. Veja, abaixo, outros tipos de sal.
    Sal defumado
    em francês é o fummé de sel, um dos sais mais cobiçados pelos chefs de cozinha. A técnica de extração é a mesma da flor de sal. Mas, dizem, é resultado da colheita de uma camada ainda mais fina que cobre a superfície das salinas. Depois de recolhido, é defumado com fumaça fria, resultado da queima de diferentes materiais, tudo depende do sabor desejado. Franceses usam barris de carvalho utilizados no envelhecimento do vinho chardonnay. Outros fabricantes preferem diferentes madeiras aromáticas. O sal defumado também deve ser usado na finalização dos pratos.
    Sal gema
    Os cristais desse tipo de sal são extraídos de jazidas terrestres. Para ser denominado como tal, a pedra precisa combinar cloreto de potássio, cloreto de magnésio e cloreto de sódio. Alguns médicos não recomendam a ingestão prolongada do produto, já que contém menos elementos nutritivos que o marinho. Na culinária é usado em pratos mais refinados por ter um sabor mais marcante.
    Sal grosso
    É a forma não refinada do sal de cozinha comum. Muitos também passam por processo industrial, portanto, não é igual ao sal marinho. É usado principalmente para temperar carnes de churrasco, pois deixa o alimento mais saboroso por criar uma espécie de crosta. Algumas pessoas também o colocam em moedores para usá-lo em saladas.
    Sal koscher
    Usado tradicionalmente na culinária kosher, especialmente no preparo de carnes. Ao contrário do refinado, não leva iodo e tem uma capacidade impressionaste de absorver líquidos. Alguns chefes usam o produto para acentuar o sabor dos alimentos.
    Sal light
    É o mesmo sal refinado comum, mas com o teor de sódio reduzido. Indicado para pessoas que precisam seguir uma dieta com restrição ao sal. Pode ser levado ao fogo ou consumido em saladas.
    Sal marinho
    - como o nome diz, também é extraído do mar, mas não passa pelo processo de refinamento que elimina elementos químicos como enxofre, bromo, magnésio e cálcio. Dependendo da região em que é produzido, pode mudar de cor. Alguns são levemente castanhos. Como os cristais são maiores, o melhor é colocá-lo em um moedor. Adeptos da culinária macrobiótica são fãs do produto e garantem que ele faz bem à saúde e é mais saboroso. Pode ser usado em todos os pratos.
    Salsa (Petroselinum crispum)
    Pode chamar de salsinha que não tem problema algum, todo mundo a conhece muito mais por esse apelido. Original da região do Mediterrâneo (alguns arriscam a dizer que a erva começou a ser cultivada na Sardenha, ilha italiana), a salsa pode ser crespa ou lisa. O primeiro tipo também é conhecido como salsinha italiana e, além de dar mais sabor às receitas, pode ser usado na decoração dos pratos. A folha mais simples, no entanto, é a mais fácil de ser encontrada e tem um sabor inconfundível. Combinada com azeite, sal e cebola, vira um tempero delicioso, que vai bem com carne vermelha, peixes e omeletes. Como se não bastasse, o ingrediente é fonte de cálcio, ferro, potássio, e vitamina C.
    Sálvia (Salvia officinalis)
    Com folhas maiores e mais lisas, a sálvia lembra uma salsa. Seu sabor, porém, é bem distinto e marcante. O tempero não é muito conhecido por aqui, mas tem um lugar de destaque na culinária mediterrânea, mesma região que começou a cultivá-lo. No Brasil, encontrar a erva fresca é mais difícil, mas nas grandes redes de supermercado é possível achar saquinhos com folhas desidratadas. Aconselha-se usar o tempero em marinadas, cremes, peixes e aves. Só é preciso cautela na hora de salpicar o tempero: excessos podem destruir seu prato.
    Tomilho (Thymus vulgaris)
    O tomilho é da mesma família da menta e possui folhas pequeninas com forte sabor. A planta é nativa da região do Mediterrâneo e ganhou fama nos pratos italianos. Ensopados e sopas, assim como vegetais assados, molhos de tomate, frango ou carnes, são parceiros infalíveis para o tempero. A erva pode ser encontrada seca ou fresca. Caso opte pela segunda forma, é recomendável retirar as folhas antes de servir o prato, já que ganham forte aroma depois de cozidas. Outra maneira de utilizar o ingrediente é misturá-lo a queijos e ao azeite.